Biodigestor descontínuo para unidades de criação bovina do setor tradicional no Cuanza Sul-Angola (Original)
Palabras clave:
biogás; esterco bovino; energia; confinamentoResumen
Em Angola esteja os bovinos no setor tradicional são criados na forma extensiva, estes são conduzidos por guias para as pastagens comunitárias e regressam ao confinamento ao fim do dia, o que gera certa concentração de esterco sem aproveitamento útil, cuja acumulação além de poluir o ambiente com gases de efeito estufa (CH4), pode disseminar doenças. Uma possível solução para este problema seria o tratamento do resíduo em biodigestores. Para testar a eficiência do processo, definiu-se construir um biodigestor descontínuo. O método utilizado regeu-se por princípios estabelecidos para este efeito, e procedeu-se o cálculo do volume e o custo de oportunidade. Como resultado o biodigestor definido ficou estruturado por seis componentes: cano de alimentação (A); saída de gás (B); torneira de descarga de resíduos líquidos e sólidos respectivamente (C, D); filtro para mistura de gases (E); câmaras reservatórios de biogás (F1, F2); mangueira de alimentação/cozinha ou gerador (G). O biodigestor admite 80 kg de esterco para o arranque da biodigestão e tem potencial para produzir 2 848 m3 de biogás por ciclo de retenção hidráulica o que em produção de energia equivalente a 1 708,8 mL de gasolina. O biodigestor temporal denominado ISPKS-2018, demonstrou ser eficiente e oferece condições de segurança para o processo de biodigestão e de fácil adaptação para a pecuária bovina de pequena escala no Cuanza Sul-Angola; Não se faz o aproveitamento de aproximadamente 2 L de gasolina para diversos fins, quando se dispensa a implementação do biodigestor ISPKS-2018.
Referencias
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