DIVERSIDADE GENÉTICA EM VARIEDADES DE MANDIOCA (MANIHOT ESCULENTA CRANTZ) NAS CONDIÇÕES AGROECOLÓGICAS DE MALANJE (ORIGINAL)

Autores/as

  • Sandra Domingos João Afonso, Dr. Instituto Superior Politécnico de Kwanza Sul
  • Teresa Jorge Da Costa Alfredo, Lic. Instituto Superior Politécnico de Kwanza Sul
  • Luis Raúl Parra Serrano, Dr. C. Universidade de Granma

Palabras clave:

Manihot; Divergência genética; Variabilidade genética

Resumen

A análise conjunta de variáveis qualitativas e quantitativas tem sido apontada como uma ferramenta útil na estimativa da diversidade genética entre as variedades de uma colecção de germoplasma. O objectivo deste estudo foi avaliar a diversidade genética de variedades de mandioca nas condições agroecológicas de Malanje, Angola; a partir de caracteres morfoagronómicos, para identificação de grupos divergentes e direccionamento de trabalhos de hibridação e posterior selecção. Foram avaliadas 10 características quantitativas e 12 qualitativas em 40 variedades. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com quatro repetições. A amplitude dos coeficientes de variação (CV), variou de 16,21% a 80,87%, indicam variação entre os resultados, apresentando assim, uma variabilidade e heterogeneidade das variedades. As maiores entropias foram encontradas nas variáveis, cor externa do caule (1,26), cor da folha terminal (0,99), cor do córtex da raiz, (0,95), hábito de ramificação (0,88) e cor do pecíolo (0,82). Pelo Método UPGMA, formaram-se três grupos baseando-se na análise. Existe variabilidade genética a partir das características morfoagronômicas nas variedades avaliadas. Os descritores qualitativos que mais contribuem para a divergência genética entre as variedades são cor externa do caule, cor da folha terminal, cor do córtex da raíz, hábito de ramificação e cor de pecíolo. A análise conjunta de dados quantitativos e qualitativos proporciona maior eficiência no conhecimento da divergência existente entre as variedades de mandioca, e permite direccionar futuros estudos de hibridações. Os genótipos 29 (Malanje), 19 (Banana), 36 (Muringa), 39 (Gueti) mostraram-se bastante divergente dos demais, sendo assim, seleccionadas como variedades de melhor resposta. 

 

Biografía del autor/a

  • Sandra Domingos João Afonso, Dr., Instituto Superior Politécnico de Kwanza Sul

    Doutor em Ciências Agrárias

    Professor Auxiliar

  • Teresa Jorge Da Costa Alfredo, Lic., Instituto Superior Politécnico de Kwanza Sul

    Licenciada em Agronomia 

  • Luis Raúl Parra Serrano, Dr. C., Universidade de Granma

    Doutor em Ciências Técnicas Agropecuárias

    Professor Titular

    Faculdade de Ciências Técnicas

Referencias

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Publicado

2020-05-17

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

DIVERSIDADE GENÉTICA EM VARIEDADES DE MANDIOCA (MANIHOT ESCULENTA CRANTZ) NAS CONDIÇÕES AGROECOLÓGICAS DE MALANJE (ORIGINAL). (2020). REDEL. Revista Granmense De Desarrollo Local, 4, 527-540. https://revistas.udg.co.cu/index.php/redel/article/view/1611

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