Periodização esportiva no Brasil: os primeiros registros (Revisão)

Autores/as

Palabras clave:

América do Sul; esporte; treinamento; carga de treino

Resumen

O objetivo da revisão narrativa foi explicar como a periodização chegou, ficou conhecida e foi desenvolvida no Brasil. A periodização começou com os povos antigos para organizar o treino militar. Esse conteúdo foi utilizado no esporte durante a Grécia antiga para preparar os atletas para a Olimpíada. A periodização possui momentos históricos, que são os seguintes: periodizações pioneiras (1917 a 1950), periodizações tradicionais (1950 a 1977) e periodizações contemporâneas (1978 até os dias atuais). Porém, as periodizações não eram conhecidas no mundo capitalista, somente no bloco soviético. Em 1965, a tese de Matveev foi publicada como livro e aos poucos esse conteúdo começou a ser divulgado no mundo. Oficialmente a periodização ficou conhecida nos Estados Unidos da América e na Europa capitalista nos anos 70 e 80. Quando a periodização esportiva chegou e ficou oficialmente conhecida? A data exata que a periodização chegou ao Brasil não é sabido, mas a Revista de Educação Física de 1958, 1964 e 1964 apresentou esse conteúdo. Em conclusão, a periodização esportiva no Brasil chegou, ficou conhecida, foi criada uma concepção e vem sendo desenvolvida para melhorar e aperfeiçoar a performance do atleta brasileiro.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Nelson Kautzner Marques Junior, UCB. RJ. Brasil.

    Mestre em Ciência da Motricidade Humana 

Referencias

Agostinho, P. (1998). Preparação física dos voleibolistas no período preparatório. Revista Treinamento Desportivo, 3(1), 55-60.

Araujo, G. (2025). Impact of specific periodization and Foster`s scale on technical and emotional development of young volleyball athletes (13-16 years old). Advances in Physical Education, 15(4), 361-371.

Barbanti, V. (1997). Teoria e prática do treinamento esportivo. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blücher.

Barbanti, V. (2001). Treinamento físico: bases científicas. São Paulo: CLR Balieiro.

Barbanti, V., Tricoli, V., e Ugrinowitsch, C. (2004). Relevância do conhecimento científico na prática do treinamento físico. Revista Paulista de Educação Física, 18(nº esp.), 101-109.

Beltrão, F. (2006). Produção em ciência da motricidade humana. 3ª ed. Rio de Janeiro: Shape.

Beltrão, F., Beresford, H., e Macária, N. (2002). Produção em ciência da motricidade humana. 2ª ed. Rio de Janeiro: Shape.

Bompa, T. (2002). Periodização: teoria e metodologia do treinamento. 4ª ed. São Paulo: Phorte.

Bondarchuk, A. (2016). Soviet sport methods. Michigan: UAC.

Coletivo de Autores (1992). Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez.

Costa, I. (2022). Preparación físicaq para el fitness y el deporte de rendimiento: una mirada revisionista. Mar del Plata: Universidad FASTA.

Dantas, E. (1995). A prática da preparação física. 3ª ed. Rio de Janeiro: Shape.

Dantas, E., Luján, J., Bispo, M., Godoy, E., Santos, C., Bello, M., e Cuadras, G. (2022). Criteria for identifying and assessing sports training periodization models. Retos, -(45), 174-183.

Façanha, A., e Figueira, A (1958). Treinamento atlético. Revista de Educação Física, 27(1-2), 20-22.

Fleck, S., e Kraemer, W. (1999). Fundamentos do treinamento de força muscular. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed.

Fleck, S., e Figueira Júnior, A. (2003). Treinamento de força para fitness e saúde. São Paulo: Phorte.

Forteza, A. (2001). Treinamento desportivo: carga, estrutura e planejamento. São Paulo: Phorte.

Forteza, A. (2004). Treinar para ganhar. São Paulo: Phorte.

Freeman, W. (1989). Peak when it counts: periodization for American track and field. California: Tafnews Press.

Ghiraldelli Junior, P. (2001). Educação física progressista. São Paulo: Loyola.

Gomes, A. (1995). Sistema de estruturação do ciclo anual de treinamento. Revista da APEF, 10(18), 77-84.

Gomes, A. (1999). Treinamento desportivo: princípios, meios e métodos. Londrina: Treinamento Desportivo.

Gomes, A. (2002). Treinamento desportivo: estruturação e periodização. Porto Alegre: Artmed.

Gonçalves, O. (1964). Treinamento nas corridas de fundo. Revista de Educação Física, 33(1), 31-33.

Graham, J. (2002). Periodization research and example application. Strength and Conditioning Journal, 24(6), 62-70.

González, A. (2018). Planificación del entrenamiento: una mirada hacia lo tradicional y contemporáneo. Lúdica Pedagógica, 28(2), 29-40.

Hegedus, J. (1985). La ciência del entrenamiento deportivo. Buenos Aires: Stadium.

Hespanha, R. (2004). Ergometria. Rio de Janeiro: Rubio.

Kraemer, W., e Häkkinen, K. (2004). Treinamento de força para o esporte. Porto Alegre: Artmed.

Kruger, A. (1974). Esperienze di periodizzazzione nell`anno olímpico. Nuova Atletica, -(-), 25-28.

Marques Junior, N. (2021). Periodização da antiguidade: o treino dos gladiadores. Revista Edu-fisica.com: Ciencias Aplicadas al Deporte, 13(28), 139-146.

Marques Junior, N. (2021b). Training load innovation: organization of the load based on the injury risk and skill effort. Marathon, 13(2), 80-87.

Marques Junior, N. (2022). Periodização para o esporte contemporâneo. Revista de Investigación Cuerpo, Cultura y Movimiento, 12(2), 1-22.

Marques Junior, N. (2023a). Periodization in antiquity: the chinese military training. Marathon, 15(2), 50-60.

Marques Junior, N. (2023b). Carga de treino do microciclo da periodização esportiva. Revista de Investigación Cuerpo, Cultura y Movimiento, 13(1), 1-32.

Marques Junior, N. (2023c). Lev Pavilovch Matveev: a contribuição da carga de treino para periodização esportiva. Olimpia, 20(3), 154-170.

Marques Junior, N. (2024a). Structuring of the periodzation in antiquity: the Roman military training. Tanjungpura Journal of Coaching Research, 2(1), 1-12.

Marques Junior, N. (2024b). Periodização de cargas seletivas aplicada no voleibol. DeporVida, 21(61), 109-127.

Marques Junior, N. (2024c). Esporte da Alemanha Oriental – parte 2. Olimpia, 21(2), 72-86.

Marques Junior, N. (2024d). Matveev`s sportive periodization: micro cycle concept. Marathon, 16(2), 115-136.

Marques Junior, N. (2024e). Estruturação da periodização de Matveev para o futebol: uma revisão. Revista Edu-fisica.com: Ciencias Aplicadas al Deporte, 16(33), 197-218.

Marques Junior, N. (2024f). Formação da Alemanha Oriental – parte 1. Olimpia, 21(2), 1-29.

Marques Junior, N. (2025a). Periodization with undulation training load: a narrative review. Marathon, 17(1), 41-63.

Marques Junior, N. (2025b). Romênia: formação da nação e período soviético. Revista Edu-fisica.com: Ciencias Aplicadas al Deporte, 17(35), 1-23.

Marques Junior, N. (2025c). Esporte da Hungria soviética – 1949 a 1989. Revista Edu-fisica.com: Ciencias Aplicadas al Deporte, 17(36), 27-50.

Marques Junior, N. (2025d). Breve história da periodização esportiva com novo conteúdo. Revista Edu-fisica.com: Ciencias Aplicadas al Deporte, 17(36), 74-97.

Marques Junior, N. (2025e). Periodização específica para o voleibol: cálculo da carga antes da sessão com bola. Lecturas: Educación Física y Deportes, 30(325), 243-263.

Massucato, J., e Barbanti, V. (1999). História da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. Revista Paulista de Educação Física, 13(especial), 7-19.

Matveev, L. (1977). Periodización del entrenamiento deportivo. Madrid: INEF.

Matveev, L. (1995). Preparação desportiva. São Paulo: FMU.

Matveev, L. (1997). Treino desportivo: metodologia e planejamento. Guarulhos: Phorte.

Melo, V. (2006). História da educação física e do esporte no Brasil: panorama e perspectivas. 3ª ed. São Paulo: Ibrasa.

Mortatti, A., e Gomes, A. (1998). Estrutura do treinamento desportivo no iatismo. Revista Treinamento Desportivo, 3(2), 95-99.

Oliveira, P. (1998). O efeito posterior duradouro de treinamento (EPDT) das cargas concentradas de força – voleibol. Tese Doutorado, UNICAMP.

Oliveira, P. (2008). Periodização contemporânea no treinamento desportivo. São Paulo: Phorte.

Oliveira, P., e Silva, J. (2001). Dinâmica da alteração de diferentes capacidades biomotoras nas etapas e micro-etapas do macro-ciclo anual de treinamento de atletas de voleibol. Revista Treinamento Desportivo, 6(1), 18-30.

Ozolin, N. (1970). Sistema contemporáneo de entrenamiento deportivo. Habana: Eitorial Científico-Técnica.

Pedemonte, J. (1986). Foundations of training periodization – part I: historical outline. NSCA Journal, 8(3), 62-65.

Petrovic, A., e Koprivica, V. (2025). Problems of integrality of sports training theory: block periodization versus traditional sports training theory. Russian Journal of Sports Scinece, 4(1), 1-7.

Pinto, S. (1964). Planos de treinamento de natação. Revista de Educação Física, 33(1), 5-11.

Ravé, J., Valdivielso, F., Fernandez, M., e García, J. (2010). Fundamentos del entrenamiento deportivo. Sevilla: Wanceulen.

Ravé, J., Mohino, F., Carranza, V., e Pyne, D. (2022). Reverse periodization for improving sports performance: a systematic review. Sports Medicine, 8(56), 1-14.

Resende, H., e Soares, A. (1996). Conhecimento e especificidade da educação física escolar, na perspectiva da cultura corporal. Revista Paulista de Educação Física, -(52), 49-59.

Rezende, B., Tabach, R., Santos, F., Neto, J., Tenius, G., Giglio, R., e Medina (2003). A atual preparação da seleção brasileira de voleibol masculino. Revista de Educação Física, -(127), 80-86.

Rocha, P. (1976). O “peak” e o período de competição. Revista Educação Física, 45(1), 71-73.

Rocha, P. (1976b). A marcha do voleibol moderno nas Olimpíadas de Montreal. Revista Educação Física, 45(1), 31-34.

Rocha, P. (1983). Preparação física da seleção brasileira masculina de voleibol. Sprint, 2(7), 15-17.

Rowbottow, D. (2003). Periodização do exercício. Em. W. Garrett Jr., e D. Kirkendall (Org.). A ciência do exercício e dos esportes (p. 531-544). Porto Alegre: Artmed.

Silva, F. (2000). Planejamento e periodização do treinamento desportivo: mudanças e perspectivas. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício, 1(1), 29-47.

Stanganelli, L., Dourado, A., Oncken, P., e Mançan, S. (2006). Caracterização da intensidade e volume das sessões de treino de voleibolista de alto rendimento. Revista Treinamento Desportivo, 7(1), 6-14.

Souza, B. (1972). Educação física. Brasília: Faculdade Dom Bosco.

Stone, M., Hornsby, W., Haff, G., Fry, A., Suarez, D., Liu, J., Ravé, J., e Pierce, K. (2021). Periodization and block periodization in sports. Journal of Strength and Conditioning Research, 35(8), 2351-2371.

Tschiene, P. (1985). Il ciclo annuale d`allenamento. Scuola dello Sport, -(2), 14-21.

Tubino, M. (1993). Metodologia científica do treinamento desportivo. 11ª ed. São Paulo: Ibrasa.

Tubino, M. (1996). O esporte no Brasil. São Paulo: Ibrasa.

Tubino, M. (2002). 500 anos de legislação esportiva brasileira. Rio de Janeiro: Shape.

Tubino, M., e Moreira, S. (2003). Metodologia científica do treinamento desportivo. 13ª ed. Rio de Janeiro: Shape.

Verkhoshanski, Y. (1995). Preparação de força especial. Rio de Janeiro: GPS.

Volkov, N., e Popov, O. (1997). Treinamento e futuro dos recordes desportivos. Revista Treinamento Desportivo, 2(1), 58-64.

Yessis, M. (1982). From macro-to meso-to micro-cycles. NSCA Journal, -(-), 45-47.

Zakharov, A. (1992). Ciência do treinamento desportivo. Rio de Janeiro: GPS.

Publicado

2025-11-20

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

Periodização esportiva no Brasil: os primeiros registros (Revisão). (2025). Revista científica Olimpia, 23(1), 308-328. https://revistas.udg.co.cu/index.php/olimpia/article/view/5522

Artículos más leídos del mismo autor/a

1 2 > >>